quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um poema pós-moderno

Ah!
Caralho,
queimei-me.

A puta da cevada
assim quente
não se bebe.

Vou deixar arrefecer.

Já não deve
estar quente.
Vamos ver.

Ah!
Caralho,
queimei-me.

A puta da cevada
quer matar-me.

A culpa é das tensões
que me proíbem
o café.

O meu coração
é fraco
e falta açucar
que arrefeça
a vida e as merdas.

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