quarta-feira, 27 de outubro de 2010
A bicicleta da aldeia
Havia uma bicicleta a viver na praceta da aldeia. A bicicleta era uma bicicleta, a praceta era uma praceta e a aldeia era, garanto-vos, uma aldeia. Até aqui, nada de extraordinário. Havia miúdos que viviam na aldeia e frequentavam a praceta. Com efeito, conheciam a bicicleta. Até aqui, nada de extraordinário. A bicicleta não tinha dono ou, pelo menos, ninguém a havia reclamado como pertence. Com efeito, os miúdos da aldeia montavam a bicicleta por divertimento. Passa-se que, a cada giro, apenas regressava a bicicleta. Os míudos montavam a bicicleta da praceta da aldeia e desapareciam no giro. A bicicleta, essa, continuava a viver na praceta da aldeia à espera de perder miúdos nos giros da idade. Até aqui, nada de extraordinário.
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